segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Alucinógenos que podem alterar a mente humana... Drogas.... Parte 2...

   Os seres humanos ingerem substâncias que alteram a mente há muito tempo. Alucinógenos de 2.500 anos foram encontrados em ilhas nas Pequenas Antilhas, e as culturas tradicionais das Américas até a África usam substâncias alucinógenas para fins espirituais.
   A lista que segue abaixo são de alucinógenos que realmente alteram a mente humana.

1. LSD
   O LSD é comumente conhecido como “ácido”, mas seu nome científico é dietilamida do ácido lisérgico. A droga foi sintetizada pela primeira vez em 1938, a partir de uma substância química chamada ergotamina. A ergotamina, por sua vez, é produzida a partir de um fungo que cresce em grãos de centeio.
   O LSD foi originalmente produzido por uma empresa farmacêutica sob o nome Delysid, mas ganhou uma má reputação na década de 1950 quando a CIA decidiu pesquisar seus efeitos no controle da mente. O teste provou que o LSD era muito difícil de controlar, e muitos, como o escritor Ken Kesey, começaram a tomar a droga por diversão na década de 60.
   
2. Ayahuasca
   Ayahuasca é uma mistura alucinante de infusões amazônicas centrada em torno da ayahuasca. Bebida produzida a partir de duas plantas amazônica: Banisteriopsis caapi e Psychoria viridis (popularmente cipó dos mortos). A bebida tem sido usada por tribos indígenas sul-americanas para rituais espirituais e de cura, e como outros alucinógenos, o ayahuasca provoca muitas vezes experiências emocionais muito intensas (vômito também é comum).
   Em 2006, a escritora Kira Salak, da National Geographic, descreveu sua experiência com ayahuasca no Peru para a revista.
   “Eu nunca vou esquecer a sensação. A miséria esmagadora. A certeza de interminável sofrimento. Ninguém para lhe ajudar, nenhum lugar para escapar. Aonde quer que eu olhasse, apenas escuridão tão espessa que a ideia de luz parecia inconcebível. De repente, eu rodei em um túnel de fogo, lamentando figuras me chamando em agonia, me implorando para salvá-las. Outros tentaram aterrorizar-me. ‘Você nunca vai sair daqui’, disseram eles. Nunca. Nunca “.
   No entanto, Salak escreveu que quando acabaram as alucinações, sua depressão paralisante foi aliviada. Foram experiências anedóticas como esta que levaram os pesquisadores a investigar o uso de alucinógenos como terapia para os transtornos mentais, como ansiedade, depressão e transtorno pós-traumático.

3. Peiote
   Peiote é um cacto que obtém sua energia alucinatória da mescalina. Como alucinógeno, a mescalina se liga aos receptores de serotonina no cérebro, produzindo sensações elevadas e visões caleidoscópicas.
   Grupos indígenas no México usavam peiote em cerimônias durante milhares de anos, e a mescalina têm sido muito utilizada por tribos da América do Sul para os seus rituais. Peiote tem sido objeto de batalha em tribunal por causa de seu papel na prática religiosa. Alguns estados americanos permitem a posse de peiote, mas somente se ligada a cerimônias religiosas.


4. Cogumelo mágico
   O ingrediente “mágico” em cogumelos alucinógenos é a psilocibina, um composto que se decompõe em psilocina no corpo. A psilocina se liga a receptores de serotonina em todo o cérebro e pode causar alucinações, assim como sinestesia, ou a mistura de dois sentidos. Sob a influência da substância, por exemplo, uma pessoa pode achar que cheira as cores.
   De acordo com a tradição humana de comer qualquer coisa que possa alterar a sua mente, as pessoas têm ingerido cogumelos por milhares de anos. Psilocibina sintética está agora sob estudo como um potencial tratamento para ansiedade, depressão e dependência química.

5. Pó de anjo ou PCP
   Mais conhecido pelo seu nome de rua, “pó de anjo”, o PCP é a fenilciclidina. A droga bloqueia alguns receptores no cérebro para o neurotransmissor glutamato. É mais perigosa do que outros alucinógenos, com sintomas similares a esquizofrenia e efeitos colaterais desagradáveis.
   Por causa disso, o PCP não tem uso médico. A droga foi testada como anestésico nos anos 1950 e usada rapidamente para anestesiar animais durante cirurgias veterinárias. Mas na década de 1960, o PCP chegou às ruas como droga de recreação, famosa pelos sentimentos de euforia e invencibilidade que concedia ao usuário. Infelizmente, um efeito colateral de toda essa euforia é um comportamento verdadeiramente destrutivo, incluindo usuários que tentam saltar de janelas ou outras formas de automutilação. Para não mencionar que altas doses podem causar convulsões.


6. Ibogaína
   Derivada da planta africana iboga, a ibogaína é outro alucinógeno com uma longa história de uso tribal. Mais recentemente, a droga se mostrou promissora no tratamento de dependências químicas – isso na maior parte do México e da Europa, onde o tratamento com ibogaína não é proibido, pois é nos EUA.
   Utilizar a ibogaína como terapia é complicado, no entanto. A droga pode causar problemas de ritmo cardíaco e vômito é um efeito colateral comum. A Associação Multidisciplinar de Pesquisa Psicodélicas (MAPS, na sigla em inglês), com sede em Massachusetts, EUA, relata que cerca de 1 em 300 usuários de ibogaína morrem devido à droga. O grupo está estudando os efeitos a longo prazo da ibogaína em pacientes na Nova Zelândia e no México.

7. Salvia divinorum
   Salvia divinorum, também conhecida como sábio vidente ou adivinho, cresce nas florestas de Oaxaca, no México. Os povos nativos de lá têm utilizado o chá feito de suas folhas em cerimônias espirituais, mas a planta também pode ser fumada ou mastigada por seus efeitos alucinógenos.
   A Salvia não é atualmente uma substância controlada, mas está sob consideração de se tornar ilegal e pode ser colocada na classe de drogas como a maconha.

8. Ecstasy
   Ecstasy é o nome de rua do MDMA, ou 3,4-metilenodioximetanfetamina. A droga age sobre a serotonina no cérebro, causando sentimentos de energia, euforia e distorções de percepção. Também pode aumentar a temperatura do corpo, aumentando assim o risco de insolação.
   Estudos em animais sugerem que o MDMA provoca mudanças de longa duração e potencialmente perigosas no cérebro. Ele foi sintetizado pela primeira vez por um químico à procura de substâncias para parar sangramentos em 1912. Ninguém prestou muita atenção em seus outros efeitos, e na década de 1970, o MDMA chegou às ruas.
   Hoje, o ecstasy ainda é uma droga de rua comum, mas os pesquisadores estão investigando se o MDMA pode ser usado para tratar transtorno pós-traumático e ansiedade relacionada ao câncer.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Alimentação Saudável e Pirâmide Alimentar...

   Os alimentos são essenciais na nossa vida, eles são responsáveis pela construção, manutenção e funcionamento do nosso corpo.
   Os alimentos podem ser divididos em três grupos principais: energéticos, construtores e reguladores.

- Energéticos: fornecem a energia para o corpo se movimentar, trabalhar e realizar as atividades cotidianas. São os alimentos que contém carboidratos e gorduras. Exemplos: óleo, azeite, pão, macarrão, açúcar, mel e doces.

- Construtores: ricos em proteínas, ferro e cálcio, são responsáveis pela manutenção e pela construção do corpo. Também formam os hormônios, as enzimas e os anticorpos. Exemplos: leites e derivados, carne, peixe, frango.

- Reguladores: vitaminas, minerais e fibras, são responsáveis pelo funcionamento do corpo. Entre suas tarefas estão, facilitar a digestão, aumentar a resistência às infecções, proteger a pele, a visão e os dentes. Exemplos: frutas, verduras e legumes.

   Uma alimentação saudável é aquela equilibrada, que contém diferentes alimentos em quantidades suficientes para o crescimento e manutenção do organismo. A alimentação influencia diretamente na saúde, no trabalho, no estudo, no lazer e no tempo de vida das pessoas. Quanto mais variada a alimentação, mais saudável ela será.
   Além dos alimentos, não podemos esquecer de citar a água. A água é essencial para o corpo. É tão importante que constitui cerca de 70% do nosso peso. Até os nossos ossos têm água, e tudo aquilo que comemos, dos animais aos vegetais. Verduras e legumes são especialmente ricos em água e sais minerais. Algumas frutas, como o melão e a melancia, têm quase 90% de água e suprem boa parte da necessidade hídrica do corpo.

          Pirâmide Alimentar
   A pirâmide alimentar é uma divisão dos alimentos em seis grupos, e indica a forma correta de se alimentar de forma balanceada.
   Os grupos da Pirâmide Alimentar são: alimentos energéticos, alimentos reguladores e alimentos construtores.
   As pirâmides alimentares representam graficamente informações para orientar as pessoas sobre hábitos alimentares saudáveis. É importante também, para uma alimentação saudável, a quantidade e o tipo de alimento de que cada pessoa necessita, levando em conta certos fatores, como idade, peso, altura, atividade física e condição de saúde.
 Cada região possui hábitos alimentares, portanto, existem vários tipos de pirâmides alimentares. Segue abaixo alguns tipos de pirâmides alimentares.

Mediterrânea
Asiática
 

Vegetariana

domingo, 4 de dezembro de 2011

Pérolas... Como se formam...

   A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se em seu interior. Para isso, esses organismos perfuram a concha e se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra.
   Então, a pérola é o resultado de uma espécie de defesa do organismo do molusco a um invasor - organismo externo que pode ser desde um grão de areia até um parasita
   Nem todas as ostras formam pérolas, somente as perlíferas que fazem parte das famílias Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). E também não são todas as pérolas que têm valor comercial - apenas as que saem bem redondinhas. A maioria delas, porém, cresce grudada na concha da ostra, como se fosse uma verruga, e fica em formato de meia esfera, o que tira dela a chance de ser vendida.

   MECANISMO DE PROTEÇÃO
1. A entrada de "invasores", como vermes e plânctons, grãos de areia, pedaços de rocha ou coral, gera uma espécie de irritação - um processo que a ostra usa para se defender desse novo organismo.

2. Essa reação visa defender o manto, um tecido muito fino, com várias linhas musculares, presente em ostras e mariscos. Ele cobre todo o corpo do animal e protege seus órgãos, como coração e intestinos, chamados de "partes moles".

3. O manto cobre o invasor com várias camadas de uma substância chamada madrepérola, ou nácar, composta de carbonato de cálcio (cerca de 93%), água, proteína (conchiolina) e partículas que dão, por exemplo, a cor à pérola

4. O processo leva em média três anos. Não há tamanho máximo alcançado por uma pérola: ela geralmente é retirada com 12 mm de diâmetro, mas seria capaz de atingir até cerca de 3 cm. Mais do que isso, poderia deformar a concha e matar a ostra.

   Até o século XVII, não existia tecnologia para polir pedras preciosas como rubis e esmeraldas, por isso as pérolas eram um dos maiores símbolos de riqueza e poder, usadas como adorno nas mais valiosas jóias da época.
      Substâncias presentes na água também podem ser incorporadas à pérola, por isso sua cor varia de acordo com o ambiente, gerando as mais diversas tonalidades. A pérola é a única gema de origem animal.
   A cor da pérola varia conforme as condições ambientais e a saúde da ostra: as mais comuns são rosa, creme, branca, cinza e preta.
   Só 2% das pérolas são redondas. E elas têm várias cores
- A cor rosa, vermelha ou azul deve-se a detritos, proteínas ou à cor interna da concha. A mais rara é a negra, do Tahiti e das ilhas Cook.
- As pérolas mais comuns são as semirredondas. Ainda há as que crescem em forma de lágrima, gota, cone ou a barroca, bem irregular
- Dá para cultivar pérolas: uma bolinha de plástico ou um pedaço de molusco são colocados na ostra para provocar o processo.