segunda-feira, 30 de abril de 2012

Melasma...

  
   Melasma é um distúrbio de pigmentação da pele caracterizado por manchas de cor marrom-claras a escuras que surgem, geralmente, em áreas do rosto (maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior e têmporas) expostas ao sol, podendo surgir também no antebraço.
   O aparecimento do melasma está relacionado à diversas causas, dentre elas, as que têm destaque, são o fator genético e alterações hormonais (gravidez, uso de anticoncepcionais, entre outros). No entanto, é fundamental que haja a presença da radiação ultravioleta e, com menor intensidade, o infravermelho, sendo que essas radiações são provenientes não apenas do sol, mas também de outras fontes de calor. Quando estas manchas aparecem na gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. O cloasma pode não ser permanente, desaparecendo gradualmente com o fim da gravidez sem nenhuma ação da gestante.
   Ocorre com maior frequência nas mulheres, acometendo apenas 10% da população masculina. Esse distúrbio é uma consequência do aumento de melanina na pele.
   As células responsáveis pela produção de melanina na pele são os melanócitos. Quando o melanócito prolifera exacerbadamente, ou então produz mais melanina do que o normal, ocorre o aumento da pigmentação em certas regiões do corpo. O melasma não causa nenhum problema ao organismo do indivíduo acometido, interfere apenas na estética da pessoa.
   A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto. Portanto, existem três tipos diferentes de melasma: superficial, profundo e misto, sendo que os dois últimos são de difícil tratamento.
   Para evitar o surgimento desse problema, o mais importante é a proteção contra a radiação solar diariamente, com o uso de filtro solares potentes. Associado a isso, existem algumas medicações para o tratamento das manchas, geralmente com produtos despigmentantes, aplicadas na pele; quando associados com algum ácido, a eficiência desses despigmentantes aumenta. No entanto, o tratamento varia com o caso do paciente, sendo determinado pelo médico dermatologista. Somente um profissional é que determinará o tipo de tratamento para cada pessoa afetada.

          Melanócitos
   O melaócito é uma célula dendrítica, especializada na produção de melanina, um pigmento de coloração marrom-escura. Estas células encontram-se na junção da derme com a epiderme ou entre os queranócitos da camada basal da epiderme, além de estarem presentes também na retina. Originam-se da crista neural embrionária, apresentando um citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa, transferindo, deste modo, melanina para as células presentes nestas camadas.
   A melanina é uma proteína produzida com o auxilio da enzima tirosinae, pois através dela o aminoácido tirosina é transformado primeiro em 3,4-diidroxifenilalanina, agindo também sobre este composto, convertendo-a em melanina. Esta enzima é produzida nos polirribossomos, introduzidas nas cisternas do retículo endoplasmático e acumulada em vesículas produzidas pelo sistema Golgiense, que recebem o nome de melanossomos, onde é iniciada a produção da melanina.
   Quando o melanossomo está cheio de melanina, passa a receber o nome de grânulo de melanina. Este último migra pelos prolongamentos dos melanócitos e são depositados no citoplasma dos queratinócitos, que por sua vez, servem como depósito de melanina. Os grânulos de melanina irão se fundir com os lisossomos dos queratinócitos, sendo assim, as células mais superficiais da epiderme não possuem melanina. Nas células epiteliais os grânulos de melanina ficam em localização supernuclear, protegendo, deste modo o DNA contra os danos causados pelos raios solares.
   Existem alguns distúrbios que podem afetar os melanócitos, gerando doenças, como: vitiligo, melasma ou cloasma, hipercromias, nervos melanocíticos e melanoma.

Fontes: www.dermatologia.net/novo/base/doencas; www.infoescola.com/dermatologia/melasma.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aborto...

1. Aborto Espontâneo
   O aborto espontâneo ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades orgânicas da mulher ou por defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou semanas da gravidez, com um sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo confundir muitas vezes a mulher do que realmente está acontecendo.
   Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
· O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.
· O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. É dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.

2. Aborto Provocado
   O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo, que pode ser um profissional ou um "leigo" que utiliza as seguintes técnicas:


 
2.1. Dilatação ou corte
   Uma faca, em forma de foice, dilacera o corpo do feto que é retirado em pedaços.
 
2.2. Sucção ou Aspiração
   O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual (amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a paciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame pra determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um anestésico geral por inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o mesmo da anestesia geral e local. O colo do útero é imobilizado por uma tenáculo, e lentamente dilatado pela inserção de uma série de dilatadores cervicais. Depois está relacionada a quantidade de semanas de gestação. Liga-se esta ponta ao aparelho de sucção, no qual irá evacuar completamente os produtos da concepção. A sucção afrouxa delicadamente o tecido da parte uterina e aspira-o, provocando contrações do útero, o que diminui a perda de sangue. Com a anestesia local, usa-se uma injeção de Ergotrate para contrair, o que pode causar náusea e vômitos.
 
2.3. Curetagem
   Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada até a 15ª semana após a última menstruação. Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que se pode tirar muito tecido, causando a esterilidade.

2.4. Drogas e Plantas
   Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos inorgânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais.

   As plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil – homens, esperradura e várias ervas amargas).
   Todas estas substâncias tem de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o aborto. O risco de abortar é tão grande como o de morrer, ou quase.

2.5. Mini-aborto
   É feito quando a mulher está a menos de 7 semanas sem menstruar. O médico faz um exame manual interno para determinar o tamanho do feto e a posição do útero. Lava-se a vagina com uma solução anti-séptica e com uma agulha fina, anestesia o útero em três pontos, prende-se o órgão com um tipo de fórceps chamado tenáculo, uma sonda de plástico fino e flexível é introduzida no útero. A esta sonda liga-se um aparelho de sucção e remove-se o endométrio e os produtos de concepção. A mulher que faz o mini-aborto, depois da operação pode Ter cólicas uterinas, náuseas, suor e reações de fraqueza. A mesma não pode Ter relações sexuais e nem usar tampão nas 3 ou 4 semanas seguintes para evitar complicações ou infecções.

2.6. Envenenamento por sal
   É feito do 16ª à 24ª semana de gestação.
   O médico aplica anestesia local num ponto situado entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do âmnio ( bolsa d’água). Com esta seringa aspira-se o fluído amniótico, no qual será substituído por uma solução salina ou uma solução de protaglandina.
   Após um prazo de 24 à 48 horas, por efeito de contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco apresentado por este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido injetada fora do âmnio, causando a morte instantânea.
 
2.7. Sufocamento
   Este método de aborto é chamado de "parto parcial". Nesse caso, puxa-se o bebe pra fora deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.

2.8. Esquartejamento
   O feto é esquartejado ainda dentro da mãe. Deixando-o em pedaços. Retirada do liquido amniótico.
Esta é uma das maneiras mais lentas de praticar o aborto: O abortista retira o liquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal.


     O mais importante
   Enquanto alguns que se dizem "profissionais", se preocupam com técnicas para matar, outros "Grandes Profissionais" se preocupam em salvar vidas, essa sim, a verdadeira dignificação da medicina.