terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fungos...

   Antigamente, os seres vivos eram divididos em apenas dois grupos, vegetal e animal. Tudo que fazia fotossíntese e não se deslocava era vegetal, e tudo que se deslocava e não fazia fotossíntese, era animal. Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais, mas, não apresentava todas as características de uma planta. Eles não faziam fotossíntese, não sintetizavam clorofila, mas também não se deslocam, portanto, não poderiam ser classificados nem como animal, e nem como vegetal.
   A partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte, “Reino Fungi”. Hoje a classificação dos seres vivos se estende em vários reinos.

          Características gerais dos Fungos
   São popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo formado por cerca de 200.000 espécies.
   São seres sem clorofila e podem ser unicelulares ou pluricelulares. Eles têm vida livre ou não, e são encontrados nos mais variados ambientes, sobretudo em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica.
   São organismos eucariontes que incorporam seus alimentos por absorção, eliminando enzimas que digerem a matéria orgânica presente no meio, possibilitando sua absorção.
   A ciência que estuda os fungos é a Micologia (do grego mykes, que significa cogumelos).

          Estrutura dos Fungos
   São organismos eucariontes, portanto, possuem células com núcleo delimitado por membrana. Possuem também organelas membranosas, como as mitocôndrias.
   Suas células são dotadas de parede celular, como as células das plantas. Mas a principal substância da parede celular dos fungos é um carboidrato de nome quitina, e não a celulose – como nas plantas.
   O corpo dos fungos é formado primitivamente por filamentos chamados hifas, cujo o conjunto forma um micélio, que não é um tecido verdadeiro.
   No cogumelo-de-chapéu, o micélio apresenta em seu “chapéu” muitas hifas férteis, produtoras de esporos – unidades relacionadas com a reprodução desses fungos.
   No caso das leveduras, não há formação de micélio, ocorre uma condição unicelular.
   Havendo micélio, ele pode se diferenciar em vegetativo e reprodutor:

- Micélio vegetativo: formado por hifas que vivem imersas no substrato e dele retiram o alimento necessário para a sobrevivência do fungo.

- Micélio reprodutor: composto de hifas responsáveis pela formação de esporos, células resistentes que, ao germinarem, dão origem a um novo indivíduo. Essas hifas geralmente se desenvolvem para fora do substrato, o que favorece a dispersão dos esporos.
   Algumas espécies de fungos organizam as hifas em estruturas reprodutivas chamadas corpos de frutificação, onde ocorre a formação de esporos.
   Quanto a reprodução dos fungos, ela pode ser tanto assexuada como sexuada.

          Reprodução Assexuada dos Fungos
- Fragmentação: é a maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir. Um micélio se fragmenta originando novos micélios.

- Brotamento: os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor, mas, podem permanecer grudados, formando cadeias de células. Leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento ou gemulação.

- Esporulação: os corpos de frutificação dos fungos terrestres produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada célula, um esporo, ao cair em um local apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.

          Reprodução Sexuada dos Fungos

   Em alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que fundem-se gerando zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, o ciclo de reprodução, ocorre produção de esporos por meiose. Esses esporos se desenvolvem geram hifas haplóides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diplóides, ocorrendo novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
          Fungos Decompositores
   Também chamados de fungos saprófagos ou saprófitas, são responsáveis por grande parte da reciclagem da matéria orgânica. São importantes para o equilíbrio ecológico. No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.
   Apesar do aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira, de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos.

          Fungos Parasitas
   Vivem através de outro ser vivo, prejudicando-o e podendo até matá-lo. Alimentam-se de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam. Muitas doenças dos vegetais são provocadas por fungos parasitas, como aqueles que atacam as folhas do café ou da soja
   Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas especializadas - haustórios - que penetram nas células do hospedeiro usando os estomas como porta de entrada para a estrutura vegetal. Das células da planta captam açúcares para a sua alimentação.
   No ser humano, um exemplo é o fungo Candida albicans, que pode se instalar na boca, na faringe e em outros órgãos, provocando o sapinho.

          Fungos Mutualísticos
   Se associam a outros seres e ambos se beneficiam com essa associação. Existem os que vivem associados a raízes de plantas formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem esses materiais degradados e os transferem à planta, propiciando-lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos açúcares e aminoácidos de que ele necessita para viver.
   Alguns podem estabelecer associações mutualísticas com cianobactérias ou com algas verdes, dando origem aos líquens.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Curiosidades do Mundo Animal...

Um cão tem o olfato 20 vezes mais apurado do que o homem, ainda que sejam superados pelos porcos.

O maior rebanho bovino do mundo, estimado em quase 200 milhões de cabeças, é o Indiano; onde este animal é considerado sagrado.

                      O anfíbio mais venenoso é a rã Flecha Venenosa que vive na Colômbia.

                        A ave mais venenosa, e a única, é o Pitohui encapuchado de Nova Guiné.

O ornitorrinco e a musaranha(um marsupial parecido com um rato) são os dois únicos mamíferos venenosos.

                                 O menor peixe é o Gobio Filipino que mede 7,6 milímetros.


O maior mamífero é a baleia azul que mede aproximadamente 35 m. É também o animal mais barulhento. Registra-se até os 188 decibéis e pode ser ouvido por outras baleias até a 1.600 km de distância. 

               O maior peixe é o tubarão baleia, que pode medir até 15 metros de comprimento.

                             O maior molusco é o calamar gigante do Atlântico: 20 metros.

                        A ave mais alta, mais rápida(70km/h) e maior ave viva é o avestruz.

                    O menor mamífero é o morcego com nariz de porco: 3,3 centímetros.

  
A orca em liberdade vive ao redor de 80 anos mas em cativeiro não supera os 10 anos.


                 A ave que mergulha a maior profundidade é o pingüim imperador com 265 metros.

                   O Guepardo é o mamífero mais rápido em curtas distâncias, 105 Km/h.

                      Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas.

               A formiga levanta 50 vezes o seu peso, e puxa 30 vezes o seu próprio peso.


                                                 Alguns leões copulam 50 vezes por dia.

Neste exato momento há mais de 100.000 microorganismos alimentando-se, reproduzindo-se, nadando e depositando detritos no seu corpo.


                       O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha.
 
                Os Koalas não bebem água, eles absorvem os líquidos das folhas de eucalipto.

Os filhotes de gambá possuem apenas 1 cm e ficam na bolsa da mãe 70 dias, onde se desenvolvem e tem condições de enfrentar a selva.

O elefante sabe quando vai morrer e ao pressentir sua morte, separa-se de sua manada e vai para um lugar deserto.

Há certos ratos cuja gestação é de apenas 15 dias e a elefante fêmea carrega o filhote no ventre por 2 anos.
Fontes: www.sitedecuriosidades.com; www.mdig.com.br.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Por que temos diferentes tipos sanguíneos...

   Os diferentes tipos sanguíneos humanos provavelmente surgiram para afastar as doenças infecciosas. A incompatibilidade de alguns tipos de sangue, no entanto, é apenas um “acidente” da evolução. Mas esse é um problema relativamente recente, já que a transfusão de sangue existe a apenas algumas centenas de anos.
   Existem quatro tipos sanguíneos principais. O mais antigo é o B, que deve ter se originado há cerca de 3,5 milhões de anos – existia antes mesmo de a espécie humana ter evoluído de seus ancestrais hominídeos, a partir de uma mutação genética que modificou um dos açúcares que ficam na superfície das células vermelhas do sangue.
   Aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás, mutações inativaram o açúcar, originando o sangue do tipo O, que não tem nem o açúcar do tipo A nem do B. O sangue AB, como é fácil supor, é coberto tanto pelo açúcar A como pelo B.
   Esses açúcares fazem com que alguns tipos de sangue sejam incompatíveis entre si. Se for feita uma transfusão de sangue com um doador de sangue do tipo A para uma pessoa com o tipo B, o sistema imunológico do receptor reconheceria o invasor e começaria um ataque – essa reação imunológica poderia matar o indivíduo.
   O sangue do tipo O negativo é conhecido como o “doador universal” porque não tem as moléculas que podem provocar essa reação (o “negativo” significa que ele não tem outro tipo de molécula na superfície, conhecida como o fator Rh).
   A principal causa evolucionária dos variados grupos sanguíneos parece ser as doenças. Por exemplo, a malária parece ser a principal força seletiva por trás do tipo O. Esse tipo sanguíneo é mais prevalente na África do que em outras partes do mundo, e se acredita que esse sangue carrega algum tipo de vantagem evolutiva.
   A vantagem parece surgir no sentido de que as células infectadas com malária não aderem bem aos tipos sanguíneos O ou B. Células sanguíneas infectadas com malária são mais propensas a ficar nas células com o açúcar A, formando aglomerados conhecidos como “rosetas”, que podem ser fatais quando se originam em órgãos vitais, como o cérebro.
   Por outro lado, as pessoas com sangue tipo O podem ser mais propensas a outras doenças. Por exemplo, essas pessoas são conhecidas por serem mais suscetíveis a serem atingidas pela bactéria Helicobacter pylori, que provoca úlceras.
   Entretanto, os cientistas ainda não sabem se algum tipo de doença em específico provocou os diferentes tipos de sangue dos humanos.
   Muitas descobertas levam a muitas respostas, mas, se tratando de Ciência, as respostas sempre podem mudar, ouelhor dizer, podem se reformular