sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As 10 tartarugas mais ameaçadas de extinção...

   Mais de 40% das espécies de tartaruga de água doce do planeta estão ameaçadas de extinção, o que faz delas o grupo de animais mais ameaçado do planeta. Essa absurda ameaça de extinção se deve principalmente à perda de seus habitat natural, em especial por causa do represamento dos rios para hidroeletricidade, seguido da caça para alimentação e do comércio muito lucrativo de tartarugas raras como animais de estimação. Confira dez tartarugas que precisam de atenção especial:

10. Terrapene Coahuila
   Essas tartarugas são também chamadas de “tartarugas-de-caixa”, porque seu casco se fecha como uma caixa. A maioria das espécies vive na terra, mas está permanentemente em água doce nas nascentes e brejos de Cuatro Cienegas, no norte do México, um oásis no deserto que está sob ameaça graças ao bombeamento de água contínuo para fins agrícolas, bem como uso residencial. Além disso, grande parte das terras está sendo convertida para uso agrícola.

9. Cágado ou Tartaruga de Annam (Mauremys Annamensis)
   Esta espécie vive apenas na região central do Vietnã. Depois de intensa caça e coleta para o comércio de alimentos na China nos anos 90, poucas tartarugas de Annam sobraram. Porém, há muitas sendo criadas em cativeiro e algumas já foram reintroduzidas na natureza.

8. Tartaruga do Pântano
   Essa tartaruga minúscula – cerca de 10 centímetros de comprimento – vive no leste dos EUA. Seu método único de se enterrar como uma toupeira para pegar insetos, vermes e outros alimentos se tornou mais difícil agora que sua terra tem sido convertida para uso agrícola. Os prados e outros pequenos pântanos de seu habitat especializado já se foram, visto que 98% de suas terras já foram convertidas. Hoje, existem apenas algumas pequenas populações dispersas da espécie.

7. Tartaruga Gigante ou de Couro
   Essa tartaruga é uma das maiores do mundo. Ela pode pesar até 250 quilos. Hoje, a espécie só sobrevive em dois pequenos, rios na Tailândia e na Indonésia ocidental. Seus habitats foram destruídos por causa de represamento e poluição. Sua quase extinção também se deve a caça.

6. Cágado de Yunnan ou Tartaruga-de-caixa-deYunnan
   Esta tartaruga era considerada extinta até 2005, mas recentemente um pequeno grupo foi encontrado na província chinesa de Yunnan. O local está sendo mantido em segredo, pois os cientistas querem iniciar um programa de melhoramento da conservação da espécie. Os preços no mercado negro para quem encontrar um cágado de Yunnan chegam a 17.000 reais.

5. Tartaruga Fluvial Centro-americana
   Esta tartaruga vegetariana permanece inalterada desde a época dos dinossauros. Infelizmente, ela é considerada um alimento e tanto, especialmente durante os feriados e comemorações, quando aviões de colecionadores voam até Guatemala para obtê-las.

4. Tartarugas Pescoço de Serpente
   O caso dessa espécie exemplifica a ganância do homem: enquanto a maioria das tartarugas está em perigo devido à destruição do habitat e a caça para alimentação, esta tartaruga só foi descoberta em 1994 na ilha de Roti na Indonésia. Desde então, há uma demanda tão grande pelo tráfico de animais ao redor do mundo que, em 2000, ela entrou para a lista dos ameaçados em extinção. A reprodução em cativeiro para reintrodução da espécie na natureza, que é um processo lento, é a única esperança dessa tartaruga agora.

3. Tartaruga de Myanmar (Batagur Trivittata)
   Essa espécie foi declarada extinta em 1935 e redescoberta em 1993. Hoje, existe apenas uma dúzia delas no Rio de Burma, o que restou de uma grande população que teve seu habitat destruído, além de ter sido caçada. Seus ovos estão sendo coletados e criados no Zoológico de Mandalay para reintrodução na natureza.

2. Tartaruga Coroada do Rio (Hardella Thurjuii)
   Hoje, há apenas uma população da espécie, no rio Chambal, na Índia. Ovos e tartarugas dessa espécie foram caçados para a alimentação e, como na maioria dos casos, mudanças de habitat afetaram sua quase extinção também.

1. Tartaruga Gigante do Rio Yangtsé (Rafetus Swinhoei)
   Essa tartaruga é a mais ameaçada de todas, sendo que existem apenas quatro vivas no mundo. Duas delas estão na China, onde cientistas estão tentando produzir ovos, mas eles nunca eclodiram. Uma terceira está no Lago Hoan Kiem, no Vietnã, sendo reverenciada como um símbolo da sua independência. A quarta foi mantida refém por um pescador, depois que uma barragem estourou e inundou o seu rio. Ela só foi liberada após longas negociações com conservacionistas. A tartaruga então foi lançada de volta ao seu pântano natal. Segundo especialistas, a extinção de todas as tartarugas dessa lista, e muitas outras também ameaçadas, seria uma enorme perda para o mundo. Se os seres humanos não agirem agora para proteger os habitats que suportam essas criaturas, e não tomarem medidas mais fortes para enfrentar os mercados doméstico e internacional desses animais, as chances de perdê-los para sempre são muito grandes.


domingo, 20 de novembro de 2011

Desvendado o genoma da bactéria que provocou a Peste Negra...

Arcada dentária usada para as pesquisas sobre
peste negra (Foto: Museu de Londres)
   Epidemia matou 50 milhões de pessoas na Europa entre 1347 e 1351. Atualmente, versão moderna da doença deixa 2 mil mortos por ano.
   Uma equipe internacional de cientistas sequenciou o genoma inteiro da bactéria responsável por provocar a peste negra na Europa - doença que matou 50 milhões de pessoas no continente entre 1347 e 1351. Provocada por um ancestral do micro-organismo Yersinia pestis, a doença nada mais é do que a peste bubônica atual.
   O estudo foi divulgado na revista científica "Nature" e pode ajudar na compreensão das doenças infecciosas modernas.
   É a primeira vez que os cientistas conseguem reconstruir o material genético de um micro-organismo que tenha causado doenças no passado. Os pesquisadores têm esperança de que o trabalho possa mostrar a evolução de um parasita durante os anos - incluindo a capacidade que o micro-organismo teria de provocar doenças.       
   A técnica pode ser usada para o estudo de outras doenças, segundo os cientistas. Quanto ao caso da peste negra, o grupo agora deseja saber o que tornou a bactéria tão mortal há 660 anos.Atualmente, as versões modernas da bactéria provocam a morte de 2 mil pessoas por ano no mundo.
   Para os pesquisadores, outras pragas que infestaram o mundo medieval nos séculos 6, 12 e 13 da Era Cristã não foram causadas pelo mesmo parasita da peste negra. A pior delas, a praga de Justiniano, deixou 100 milhões de mortos.
Resto de cinco pessoas que morreram pela peste negra há
660 anos (Foto museu de Londres)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Cofre do Fim do Mundo...

   Em uma montanha gelada da Noruega, próximo ao Pólo Norte, foi construído um cofre, apelidado de o “Cofre do Fim o Mundo”, ou, a Arca de Noé do Fim do Mundo”.
   Inaugurado em 26 de fevereiro de 2008, este cofre guarda o tesouro genético do planeta. É um projeto ousado de preservação da vida vegetal. Pretende-se conservar mais de 4,5 milhões de espécies de todas as partes do mundo. Mantido em segurança máxima, está protegido de desastres naturais, até mesmo, de possíveis guerras nucleares.
   Quem coordena o projeto é a Global Crop Diversity Trust, organização criada pela FAO (órgão das Nações Unidas para agricultura), juntamente com a Noruega.
   A nova “Arca de Noé” se encontra em uma caverna no final de um túnel de 120 metros, escavado em rochas geladas a 70 metros de profundidade, mantida a 20ºC. A escolha do local, círculo polar Ártico, foi devido a seu clima e geologia ideal para o projeto. O local resiste a atividades vulcânicas, sísmicas e ao aumento do nível do mar. A área tem baixo nível de radiação, fundamental para a manutenção do DNA das plantas. Na temperatura que estarão conservadas, as sementes de trigo e cevada, por exemplo, podem sobreviver mais de 10 mil anos.
   Caso haja falta de luz na caverna, as sementes não serão danificadas, pois, o permafrost (solo permanentemente congelado) impede que a temperatura fique acima de -3,5ºC, garantindo por até 200 anos a sobrevivência das sementes.
   Para que as sementes sejam transferidas de um país para o outro, para o Banco Internacional de Sementes de Svalbard, será feito um acordo entre o governo norueguês (proprietário do banco) e o país doador, (dono do material genético). As únicas sementes proibidas são as transgênicas, proibição imposta pelo governo norueguês.
   A colaboração para o projeto conta com a participação do governo de diversos países como Estados Unidos, Canadá, Suíça, Inglaterra, Austrália, Brasil, entre outros.
   O Brasil já enviou algumas sementes e tem grande potencial de ajuda para o projeto, pois, a Embrapa possui o 7º maior banco genético do mundo.
   É um projeto ousado, mais fundamental para a sobrevivência da vida no planeta caso ocorra ma enorme catástrofe, ou mesmo, extinção de algumas das espécies guardadas.

domingo, 6 de novembro de 2011

Desenvolvimento Embrionário... Gestação...

   Nessa postagem pesquisei fotos do desenvolvimento embrionário humano, e as mais fantásticas fotos que encontrei foram as que seguem abaixo.
   Durante 12 anos o fotógrafo Lennart Nilsson se dedicou a fotos de óvulos, fetos e espermas humanos. Sua primeira foto neste assunto foi em 1965.
   Agora vamos observar algumas etapas do desenvolvimento embrionário.

1. Óvulo antes de ser fecundado.

2. Espermatozóide dentro da trompa

3. Milhões de espermatozóides em volta do óvulo

4. Espermatozóide se aproximando do óvulo.

5. Dois espermatozóides disputando o mesmo óvulo.

6. Penetração do espermatozóide no óvulo. Só será caracterizado fecundação após a fusão dos núcleos das duas células.

7. Cabeça do espermatozóide.

 8. Após 5 à 6 dias da fecundação, o blastocisto com algumas células se desloca para o útero. Isso ocorre durante o processo de nidação, que consiste na fixação do zigoto (célula-ovo) no endométrio.

9. Embião anexado a parede uterina após aproximadamente 8 dias.

10. Nessa fase o embrião tem aproximadamente 24 dias. Formação do cérebro do embrião, uma das primeiras estruturas que se forma.

11. Embrião com 6 semanas.

12. Gestação com 5 semanas e apenas 9 milímetros.

13. Células embrionárias formam o cordão umbilical fixado na placenta para comunicação do feto com a mãe. É através desse cordão que o feto recebe alimento e oxigênio e libera resíduos. Aproximadamente 40 dias de gestação.

14. Envolto no saco embrionário e apenas 8 semanas.

15. Gestação de 10 semanas.

16. Gestação com 16 semanas

17. Com aproximadamente 14 centímetros e 18 semanas de gestação, o feto já percebe estímulos externos, como o som, por exemplo.

18. Gestação com 20 semanas e aproximadamente 20cm.

19. Gestação com 24 semanas.

20. Gestação com 26 semanas

21. Gestação com 36 semanas.

Observação: Dedico essa postagem a minha amiga Denise, que está nas vésperas de ganhar seu primeiro filho. Desejo a essa linda família que está aumentando, toda felicidade do mundo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Arara azul...

   Atualmente a Arara-azul está ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em de habitat natural em conseqüência do desmatamento.

          Características
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes (é o maior da ordem)
Família: Psittacidae 
Ocorrência: em 11 estados brasileiros (AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO,AM)
Tamanho: chega a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda.
Peso: cerca de 1,3 kg
Ovos: de 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 35 dias
Ninhada: uma por ano

          Alimentação
   Alimentam-se das castanhas retiradas de cocos das espécies de palmeiras: bocaiúva e acuri; sementes das caraibeiras, de pinhão e de baraúna. Em cativeiro alimentam-se de grãos, frutas diversas e ração comercial.

          Habitat e Comportamento
   As Araras aumentam pequenas cavidades no tronco de árvores e fazem seus ninhos. Forram os ninhos com lascas que arrancam de árvores.
   Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes. Voam em pares ou em grupos e no fim do dia, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”.
   Costumam gritar para se comunicarem, e utilizam a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores e para se alimentarem.

          Filhotes e Reprodução
   As Araras começam sua família por volta dos sete anos. Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas normalmente somente um sobrevive. A fêmea passa a maior parte do tempo em seu ninho, cuidando da incubação dos ovos. O ovo eclode em aproximadamente 28 dias.
   Os filhotes nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses. Somente quando o corpo está todo coberto por penas, por volta dos três meses, é que se aventuram em seus primeiros vôos.