Foi descoberto em novembro de 2.000, o maior ser vivo do planeta. Não é a baleia azul, como muitos sempre acham, é um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos.
O nome científico do fungo gigante é Armillaria ostoyae, conhecido popularmente como cogumelo de mel. Ele nasceu como uma minúscula partícula, impossível de ser vista a olho nu, e através de filamentos foi se estendendo durante um período estimado de 2.400 anos, podendo chegar a 8.000 anos de idade.
Na superfície consegue apenas se observar suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas, sob a terra ele ocupa cerca de 900 hectares – aproximadamente 1.500 campos de futebol. Estima-se que ele cresça de 70 centímetros a 1,20 metro por ano. O seu peso seria em torno de 605 toneladas.
Tudo isso foi possível graças a um esporo de fungo que caiu na floresta, encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, germinou e iniciou seu ciclo de vida, como qualquer cogumelo comum. Só que as hifas não pararam de crescer. A floresta se tornou o seu enorme alimento. Enquanto se desenvolve, ele vai enfraquecendo as árvores, roubando nutrientes, água e apodrecendo suas raízes.
Não é possível observá-lo em sua totalidade em cima da terra, pois sua parte visual, são os cogumelos que nascem esporadicamente na floresta. O restante está embaixo da terra. Somente através de vôos, consegue-se notar os danos na floresta. Não são necessariamente danos, pois as árvores que são eliminadas abrem espaço para o surgimento de novas plantas.
Antes de sua descoberta, o maior ser vivo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequóia da Califórnia.
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