O nome do planeta "Marte", foi atribuído pelos romanos, em homenagem ao Deus da Guerra. Pelos antigos egípcios era chamado de Her Descher que significa vermelho. Pelos Chineses e Japoneses, Estrela de Fogo e os babilônios de "Estrela da Morte.
É o quarto planeta partindo do Sol e é classificado como um grande candidato a possível presença de vida fora da Terra. Tem aproximadamente a metade do tamanho do planeta Terra com dias e estações de duração semelhante.
A atmosfera de Marte é composta principalmente de dióxido de carbono (95%), azoto (menos de 3%) e árgon (menos de 2%), sendo o oxigênio apenas vestigial. O ar de Marte contém apenas cerca de 1/1,000 da água do nosso ar, sendo possível de condensação para a formação de nuvens.
Em relação a coloração avermelhada do planeta, começou a cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, na formação do sistema solar. Os planetas receberam poeira ferrosa sendo que a parcela da Terra foi parar no fundo do planeta enquanto ele estava mais líquido, formado o que hoje conhecemos como núcleo da Terra, responsável pelo campo magnético. Em Marte foi diferente. Provavelmente pela baixa gravidade o ferro não afunda rapidamente, tornando assim a superfície rica em ferro.
Portanto, a coloração avermelhada, possivelmente, é que por causa da superfície e rochas de Marte serem cobertas de óxido de ferro (hematita ou ferrugem) e outros compostos, como enxofre e cloro, torna o planeta com uma coloração avermelhada. Então, visualizamos Marte na cor vermelha, porque sua poeira (regolito) é rica em óxido de ferro (ferro oxidado).
Fontes: http://noticias.universia.com.br; http://www.curiosidadesdomundo.com; www. hypescience.com; http://www1.ci.uc.pt/iguc/atlas/07marte.htm.
domingo, 19 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Plantas Carnívoras...
Não são apenas os animais que se alimentam de plantas: algumas vezes são as plantas que se alimentam dos bichos.
Algumas plantas carnívoras não se alimentam apenas de insetos, mas de animais maiores. Não há registro de nenhuma que tenha comido um ser humano.
Uma das mais conhecidas é a chamada "Armadilha de Vênus" (ao lado), que vive em áreas úmidas e em pântanos, se alimentando de pequenos insetos. Algumas pessoas até as adotam como "plantinhas de estimação" e caçam formigas para alimentá-las. O mais incrível é o seu mecanismo de captura. Qualquer bichinho que fica preso entre suas "mandíbulas" acaba preso em uma armadilha similar ás usadas para prender patas de ursos e outros grandes animais. Depois as folhas se fecham e viram um estômago, borbulhante de enzimas que digerem sua presa.
As plantas "de jarro" usam uma técnica mais simples - elas atraem suas presas usando um perfume irresistível. Quando os bichinhos, encantados com o maravilhoso cheiro, se aproximam, eles caem dentro dela e não conseguem mais sair, sendo digeridos pela belíssima assassina. As de maior porte não atraem apenas insetos, mas também, se alimentam de ratos e de pequenos lagartos.
Essa variedade de planta de jarro ao lado é conhecida como "lírio cobra". Elas não conseguem fazer digestão sozinhas, pois não possuem as enzimas necessárias. Bactérias em seu interior ajudam no processo.
A linda planta orvalho (acima e ao lado) possui outro mecanismo. Suas folhas são cobertas de pequenos pêlos que, por sua vez, são cobertos por uma espécie de cola muito poderosa. Quando um inseto fica preso nela a planta se contrai mais ainda, fazendo com que mais pêlos cheios de cola entrem em contato com o bicho.
Fonte: http/hypescience.com
Algumas plantas carnívoras não se alimentam apenas de insetos, mas de animais maiores. Não há registro de nenhuma que tenha comido um ser humano.

As plantas "de jarro" usam uma técnica mais simples - elas atraem suas presas usando um perfume irresistível. Quando os bichinhos, encantados com o maravilhoso cheiro, se aproximam, eles caem dentro dela e não conseguem mais sair, sendo digeridos pela belíssima assassina. As de maior porte não atraem apenas insetos, mas também, se alimentam de ratos e de pequenos lagartos.
Essa variedade de planta de jarro ao lado é conhecida como "lírio cobra". Elas não conseguem fazer digestão sozinhas, pois não possuem as enzimas necessárias. Bactérias em seu interior ajudam no processo.
A linda planta orvalho (acima e ao lado) possui outro mecanismo. Suas folhas são cobertas de pequenos pêlos que, por sua vez, são cobertos por uma espécie de cola muito poderosa. Quando um inseto fica preso nela a planta se contrai mais ainda, fazendo com que mais pêlos cheios de cola entrem em contato com o bicho.
Fonte: http/hypescience.com
quarta-feira, 25 de julho de 2012
O mundo oculto da "Biologia"...
A Biologia traz fatos microscópicos que
seria impossível ser observado a olho nu.
No último 20 de junho, no concurso Wellcome
Image Award, foram escolhidas as fotos mais impressionantes do mundo microscópico
da Biologia.
A Wellcome Images, é a maior fonte mundial
de imagens de medicina e sua história, desde a civilização antiga até os dias
atuais. Possui mais de 180.000 imagens.
Abaixo segue algumas imagens premiadas esse ano.
Células Cancerosas: mostra
células cancerosas em movimento, em luz diferente. Os canais individuais têm 12
mícrons de largura, cerca de um décimo de largura de um fio de cabelo humano.
Cristais de Cafeína
Algas: um tipo de alga verde
conhecida como desmídeas (Micrasteria).
Habitam águas ácidas.
Inseto: Traça
Biofilme de bactérias: Bacillus subitilis, bactéria em forma de
bastonetes, encontrada em
solos. Em uma placa de Petri, diferentes linhagens de
bactérias, que expressam diferentes proteínas fluorescentes, foram misturadas
aleatoriamente.
Tecido Conjuntivo: retirado
de um joelho humano em uma cirurgia. Fibras individuais de colágeno foram
destacadas pelo fotógrafo.
Ovócitos: células germinativas
feminina, da Rã-de-unhas-africana
Célula em divisão
Embrião de uma galinha
Cirurgia cardíaca
Fonte: hypescience.com
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Falcão Peregrino...
O Falcão-peregrino é o animal
mais rápido do mundo. É capaz de "mergulhar" a mais de 320 km/h .

É uma espécie migratória, no Brasil aparece
apenas entre os meses de Outubro e Abril, vindo da América do Norte, fugindo do
frio boreal.

Nome popular: Falcão
Peregrino
Nome em Inglês: Peregrine
Falcon
Nome científico: Falco peregrinos
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Gênero: Falco
Tamanho: varia de 38 a 53 cm de comprimento.
Envergadura das asas: de 89 a 119
Peso: 0,6 a 1,5 kg
Dimorfismo sexual: fêmeas
maiores que os machos
Alimentação: aves em geral,
morcegos e roedores.
Quantidade de ovos: três a
quatro.
Tempo de incubação dos ovos:
aproximadamente um mês.
Distância de migração já
observada: chegam a percorrer até 22 mil km.
Curiosidade: são fiéis aos
seus locais de invernagem, sendo observado até a utilização do mesmo poleiro.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Marie Curie...
Seu nome de nascimento era Maria Salome
Sklodowska e seu apelido era Manya.
Nasceu na Polônia, em 7 de setembro de 1867,
e com três irmãs e um irmão teve uma infância com muitas dificuldades. Filha de
professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e
professora Bronsilawa Boguska, caçula de cinco filhos, aos onze anos perde a
mãe, vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.
Sua família vivia na Varsóvia, capital da
Polônia. Na época, a Polônia estava dominada pela Rússia e era proibido a todos
os poloneses aprender a história de seu país e até mesmo falar polonês. Nas
escolas só aprendia o que os Russos ordenavam.

Marie forma-se no ensino médio aos 15 anos.
Sonhava em estudar matemática e ciências, mas a família muito pobre na época
não tinha dinheiro para mandá-la para outro país, pois na Polônia, mulher não
podia estudar em universidade.




Marie dedicou muitos anos de trabalho para
produzir uma quantidade muito pequena de rádio.
Por causa de suas descobertas, Marie ganhou
junto com o marido Pierre e com Becquerel, o prêmio Nobel de Física, em 1903.
Em 1906, tornou-se a primeira mulher a ser
professora na Universidade de Paris. Em 1911, ganhou o Nobel de Química, sendo
a primeira mulher a receber dois prêmios Nobel.
Todas as pesquisas de Marie abriram uma nova
área da ciência e medicina, especialmente em tratamentos de câncer.

Na I Guerra Mundial, Marie decidiu que podia
ajudar as pessoas de alguma forma, montando ambulâncias com aparelhos de raio X
para ajudar os soldados feridos.
Participou de campanhas pela paz entre os
povos, junto com Albert Einstein. Esteve no Brasil em 1926, dando palestras,
sobre radioatividade e a importância da mulher na ciência.
Em 1934 morre Marie, de uma doença (anemia aplástica) que provavelmente teria sido causada pelas radiações que sofreu com os materiais radioativos e com os raios X. Foi sepultada ao lado do marido Pierre, no Panthéon, em Paris, uma honra que só os maiores heróis do país recebem.
Fontes: revista ciência hoje (nº225); www.brasilescola.com; www.infoescola.com.br.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Dengue...
História da "Dengue"
O mosquito transmissor da dengue é
originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e
subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações.
Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por
meio de navios que traficavam escravos. Ele foi descrito cientificamente pela
primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex
aegypti. O nome definitivo – Aedes
aegypti – foi estabelecido
em 1818, após a descrição do gênero Aedes.
Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira
epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século
19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.
No Brasil, os primeiros relatos de dengue
datam do final do século IXX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em
Niterói (RJ).
No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue. Na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.
No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue. Na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.

O
que é a dengue?
“A dengue é uma doença transmitida por um
mosquito chamado Aedes aegypti,
parecido com um pernilongo comum, só que é menor e mais escuro, com listas
brancas. Quando ele pica uma
pessoa com
dengue fica contaminado e passa a transmitir a doença, picando outras pessoas
sadias.”
Qual
é o hábito do mosquito da dengue?
“O mosquito da dengue tem por hábito picar
durante o dia e desenvolve-se somente em água parada e limpa.”
“A dengue pode ser completamente controlada
e até acabar, se tomarmos medidas muito simples, para que o mosquito não
encontre condições de se reproduzir.”
A
dengue pode ser tratada?
“A dengue comum, se for tratada logo, tem
cura. A dengue hemorrágica é mais grave. Os sintomas, no início, são os mesmos
da dengue comum, só que quando a febre acaba, a pressão cai, surgem sangramentos,
os lábios ficam roxos, a pessoa tem fortes dores no abdômen e ora sente
sonolência, ora fica agitada.
O
que é dengue hemorrágica?
Quando alguém se contamina com o vírus da
dengue, desenvolve a doença, que dura uma semana sem outras complicações. Mas,
se a pessoa se contaminar outra vez, com um outro tipo de vírus da dengue, ela
pode desenvolver a forma hemorrágica da doença. Por exemplo, uma pessoa pode se
contaminar com o vírus da dengue tipo 1 e depois de um tempo se contaminar pelo
vírus tipo 2. Nesse caso, ela pode desenvolver uma forma grave da doença - é a
chamada dengue hemorrágica, em que a pessoa doente pode ter sangramentos com
choque e morte.
O
que é Dengue Tipo 4?
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, oDNE-3 e o DEN-4. Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. A pessoa só pode ter dengue quatro vezes.
A explicação do problema provocado pelo
vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue
causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o
mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente
se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
Se houvesse só um tipo de vírus,
ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.
A possibilidade da reincidência da doença é
preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se
manifestam com mais severidade.
O que devo fazer se desconfiar que estou contaminado?
“Aos primeiros sintomas deve-se procurar
imediatamente um médico ou um posto de saúde. Não se deve tomar nenhum remédio
caseiro sem indicação do médico e principalmente não usar remédios à base de
ácido acetil salicílico (AAS e aspirinas). A pessoa deve ficar em repouso,
ingerir muito líquido e só tomar remédios recomendados pelo médico, para
melhorar as dores e a febre. Quanto antes se iniciar o tratamento, maiores as
chances de cura.”
Curiosidade
Os
ovos depositados pela fêmea conseguem sobreviver mesmo sem a água (por isso que
devemos lavar os recipientes). Só que, para o seu desenvolvimento, é necessário
que haja água. Então, se em qualquer local que houver ovos ressecados que foram
depositados por uma fêmea Aedes aegypti,
ocorrer acumulo de água, esses ovos irão terminar o seu ciclo de
desenvolvimento, os ovos irão eclodir, e nascerá centenas de mosquitos, pois,
as fêmeas chegam a botar 450 ovos por vez.
Como prevenir a dengue
- Troque a água todo dia e lave muito bem
com bucha ou escova, os bebedouros de animais, pois, os ovos e larvas do
mosquito da dengue ficam grudados nas vasilhas.
- Não deixe água parada nos pratos de vasos
e xaxins. Lave os pratos com escova ou bucha e coloque areia grossa umedecida.
- Evite plantas com babosas, bambus,
bromélias, bananeiras, espadas-de-São-Jorge, gravatás e outras que acumulam
água, ou elimine a água acumulada nas plantas após a chuva ou as regas.
- Os pneus velhos devem ser furados e
guardados em lugar coberto, para não acumular água quando chove, e também ferro
velho, máquinas, peças de automóveis, material de construção, tambores usados
etc.
- Esvazie as garrafas e vidros sem uso e
guarde de boca para baixo, de preferência em lugar coberto. Caixas d´agua,
poços, tambores, latões, filtros ou quaisquer recipientes usados para armazenar
água, como copos plásticos, latas, tampinhas de garrafa, sacos plásticos ou de
papel deves ser jogado no lixo reciclável.
- Limpar
periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e
cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
- Jogar
quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos
pouco utilizados.
- Drenar
terrenos onde ocorra formação de poças.
- Encher
com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
- Colocar
peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
- Não
despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os
desobstruídos.
- Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
Últimas Descobertas: Anticorpo que sufoca o vírus da "Dengue"
A dengue é uma doença que não tem cura, os médicos só podem tratar
os sintomas (tentar baixar a febre e diminuir a dor) e aguardar que a doença
siga seu curso. O vírus da dengue, que se apresenta em quatro subtipos
diferentes, mata pelo menos 20.000 pessoas por ano, a maioria crianças.
Mas esta história está para mudar. Coletando
amostras de sangue de 100 pessoas que se recuperaram da dengue, pesquisadores
encontraram, no meio de 200.000 anticorpos, um que ataca o vírus e o sufoca,
matando-o antes mesmo que ele tenha a chance de infectar uma única célula.
O anticorpo foi capaz de eliminar todas as
cepas do vírus da dengue do subtipo 1 em testes com cobaias. Os testes clínicos
devem começar em breve, em pacientes de Singapura, onde 90% dos pacientes de
dengue estão infectados com vírus do subtipo 1 e 2.
Os especialistas também vão revirar suas
bibliotecas em busca de anticorpos eficazes também para os subtipos 2, 3 e 4. O
professor Paul MacAry, professor assistente de microbiologia da faculdade de
medicina da Universidade de Singapura revelou que já encontraram um anticorpo
contra o subtipo 2, mas que ainda está nos testes preliminares.
No Brasil, a dengue está sendo combatida principalmente
por medidas profiláticas, de combate aos focos de mosquito. Houve uma queda de
84% dos óbitos nos quatro primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período
de 2010. Há dois anos, foram registradas 467 mortes pela doença no país, sendo
reduzidas para 74 em 2012. Quanto aos casos graves da doença, estes caíram de
11.845, entre janeiro e abril de 2010, para 1.083, no mesmo período de 2012. Em
2012, os subtipos 1 e 4 foram os mais comuns, com 59,3% e 36,4% dos casos,
respectivamente. Foram avaliadas 2.098 amostras positivas.
Fontes: http://www.dengue.org.br, http//portal.saude.gov.br, http//www.ioc.fiocruz.br, http://hypescience.com
terça-feira, 19 de junho de 2012
As mais belas "Ondas"....
O "Surf" é um esporte mais antigo do que se imagina. Relatos
da atividade no Havaí, ou “hee nalu” como é chamado o surf em havaiano,
aparecem desde 1779, no qual havaianos nativos são descritos montando uma
prancha de madeira sobre as ondas de Kealakekua Bay, na Ilha Grande do Havaí.
Observação: Dedico essas maravilhosas ondas a um casal de amigos que eu adoro, Kelyssa e Daniel, que são apaixonados por uma prancha em cima de uma onda....
Fonte: http://hypescience.com
Reza
a lenda que o surf nasceu na antiga Polinésia e prosperou no Havaí. Já foi um
esporte reservado para a alii (a realeza havaiana), e por isso é muitas vezes
chamado de “esporte dos reis”.
A
razão do surf ser uma grande atração no Havaí são suas ondas.
Nick e CJ são
fotógrafos especializados em registrar ondas. Usaram câmeras fotográficas
padrão envolvidas numa proteção à prova d’água e coragem de arriscar a vida em
nome ao registro da Mãe Natureza.
Segundo
os fotógrafos, conseguir essas imagens não é fácil e é preciso muita paciência,
tanto, que passam a maior do seu tempo na água.
Confira algumas
de suas obras-primas:
Observação: Dedico essas maravilhosas ondas a um casal de amigos que eu adoro, Kelyssa e Daniel, que são apaixonados por uma prancha em cima de uma onda....
Fonte: http://hypescience.com
sábado, 9 de junho de 2012
Digestão...
Os alimentos não servem apenas para serem
saboreados, eles contêm energia para o funcionamento do nosso organismo e materiais para a construção do
nosso corpo.
. Mecânica: consiste na trituração dos alimentos. A
mastigação, a deglutição e os movimentos peristálticos são
processos mecânicos da digestão. É realizada pelos dentes, língua e contrações
da musculatura lisa presente na parede do tubo digestório.
A saliva contém uma enzima do
tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o
transforma em maltose, uma variedade de açúcar formado por duas moléculas de
glicose. Os sais presentes na saliva neutralizam substâncias ácidas
eventualmente presentes no alimento, mantendo o grau de acidez próximo da
neutralidade (pH em torno de 6,7), ideal para a ação da amilase salivar.
Esse órgão é revestido internamente por uma membrana chamada mucosa gástrica, que possui glândulas
especiais para a fabricação do suco
gástrico, uma solução aquosa rica em ácido clorídrico (HCl) e em enzimas
que atuam na digestão de proteínas. Quando chega ao
estômago, o alimento recebe o suco gástrico. O ácido clorídrico é produzido pelas células
parietais e a enzima pepsina, pelas células principais.
Mas para serem aproveitados pelo nosso organismo, os alimentos têm de
ser transformados em moléculas menores. Essa transformação recebe o nome de "digestão" e acontece em um tubo chamado "tubo digestório", que começa na boca e termina no intestino grosso.
Algumas moléculas, como as proteínas, os lipídios, a sacarose e o amido,
são grandes demais para serem absorvidas e precisam ser digeridas.
A água, as vitaminas e os sais minerais são substâncias relativamente
pequenas e não precisam ser digeridas.
Aspectos
gerais da digestão
Digestão é o conjunto de processos pelos quais as moléculas que formam os alimentos são transformadas em substâncias
assimiláveis pelas células. A digestão consiste desde a ingestão do alimento na
boca até sua assimilação pelas células do organismo. Costuma-se distinguir
dois tipos de digestão: mecânica e química.

. Química: consiste na quebra de moléculas orgânicas
por ação de enzimas hidrolíticas. É realizada por enzimas secretadas por células
glandulares presentes no revestimento interno do tubo
digestório e por glândulas anexas: as glândulas salivares e o pâncreas.
O sistema digestório humano compreende as seguintes estruturas: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
As glândulas salivares, o fígado e o pâncreas são
órgãos anexos ao tubo digestório humano.
Enzimas digestórias
O
nosso corpo produz vários tipos de enzimas digestórias. Cada tipo de enzima é
capaz de digerir somente determinada espécie de molécula presente nos
alimentos.
Assim as amilases são enzimas
que atuam somente sobre o amido; as proteases,
tripsina e a quimotripisina agem sobre as proteínas; as lípases sobre os lipídios; a amilopsina
sobre os polissacarídios e o glicogênio; as
ribonucleaes e desoxirribonucleases,
que digerem, respectivamente, RNA e DNA; e assim por diante.
Há substâncias que nenhuma enzima humana é capaz de digerir. Uma delas é
a celulose, que participa da
formação da parede celular das células vegetais. Como a celulose é uma molécula
grande demais para ser digerida, ela é eliminada com as fezes.
A
Boca
É a primeira estrutura do sistema digestório. O alimento começa a
ser digerido, assim que entra na boca. Pela mastigação os dentes reduzem os
alimentos sólidos a pequenos pedaços, o que facilita a ação enzimática.
Anexas a boca estão três pares de glândulas salivares, que são órgãos
produtores de saliva.
A presença de alimento na cavidade bucal, bem como sua visão e paladar,
leva nosso sistema nervoso central a estimular as glândulas salivares a secretar a
saliva.

Durante a mastigação, a língua movimenta o alimento no
interior da cavidade bucal, misturando-o com a saliva, processo conhecido como insalivação. Na superfície da língua há
dezenas de papilas gustativas, cujas células identificam os quatro sabores básicos: doce,
azedo, salgado e amargo.
O alimento já triturado e misturado a saliva é chamado de "bolo alimentar", que é empurrado pela
língua para o fundo da faringe, rumo ao esôfago, processo esse conhecido como deglutição.
O bolo alimentar deglutido é impulsionado por “ondas” de contração da
parede esofágica, chegando ao estômago de 5 segundos a 10 segundos. As ondas
rítmicas de contração do esôfago e de outras partes do tubo digestório são
chamadas de ondas peristálticas, ou peristaltismo,
sendo responsáveis pelo deslocamento dos alimentos desde a boca até o ânus.
A faringe é um órgão cavitário alongado em forma de funil, situada logo
após a boca. Ela se comunica com a boca, com as cavidades nasais, com a laringe
e com o esôfago.
Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem
e empurram o alimento para o esôfago.
Esôfago
É um órgão em forma de tubo, com paredes flexíveis e que mede
aproximadamente 25
centímetros de comprimento. Em sua parte superior
comunica-se com a faringe; em sua parte inferior, comunica-se com o estômago.
Estômago
O estômago é um órgão muscular em forma de saco. É separado do esôfago
pelo esfíncter da cárdia, e do
intestino delgado pelo esfíncter pilórico (pirolo).
Essas estruturas atuam como válvulas, mantendo o alimento dentro do estômago. A cárdia impede o refluxo do alimento
para o esôfago, e o pirolo controla a passagem do
alimento para o intestino delgado e impede o seu retorno.

A pepsina é a principal
enzima ativa no suco gástrico, ajudando na digestão das proteínas quebrando as ligações
peptídicas entre certos aminoácidos. Os produtos dessa quebra
são cadeias de aminoácidos relativamente longas, conhecidas como peptonas. A pepsina é secretada pelas
células principais em uma forma inativa, chamada pepsinogênio. Ao entrar em contato com o ácido clorídrico, o
pepsinogênio transforma-se na enzima ativa, a pepsina, que, por sua vez,
estimula a transformação de mais pepsinogênio em pepsina.
Outra enzima presente no suco gástrico é a renina, produzida em grande quantidade no estômago de
recém-nascidos e de crianças e, em pequena quantidade, no estômago de pessoas
adultas. A renina provoca a coagulação da caseína,
a principal proteína do leite, fazendo com que ela permaneça por mais tempo no
estômago e seja mais bem digerida.
O ácido clorídrico torna o conteúdo estomacal fortemente ácido, o que
contribui para eliminar microorganismos, amolecer os alimentos e favorecer a ação
da pepsina, enzima que precisa estar em meio fortemente ácido para atuar. Apesar
de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da superfície
estomacal também são atacadas pelo suco gástrico e, por isso, são continuamente
substituídas.
O alimento pode permanecer no estômago por quatro horas ou mais,
transformando-se em uma massa acidificada e semilíquida denominada quimo. À medida que a digestão
estomacal ocorre, o esfíncter pilórico relaxa-se e contrai-se alternadamente,
liberando pequenas porções de quimo para o duodeno.
Intestino Delgado
É nesse órgão que a digestão dos alimentos se completa. Ele é revestido
internamente por uma membrana chamada mucosa
intestinal. Milhares de pequenas glândulas localizadas na mucosa intestinal
produzem uma secreção denominada suco
intestinal ou suco entérico, que
contém diversas enzimas. As principais são enteroquinase,
que transforma tripsinogênio em tripsina, e as pepti-dases, que completam a digestão das proteínas e das peptonas
formadas no estômago, decompondo-as em aminoácidos. Há ,
também, enzimas chamadas genericamente de carboidrases, que atuam na digestão de dissacarídios como a maltose
e a sacarose.
O duodeno tem, aproximadamente, 25 centímetros de
comprimento. Nele desemboca dois ductos: um deles libera o suco pancreático (produzido no pâncreas); o outro libera a bile (produzida no fígado).
O jejuno e o íleo têm aproximadamente 4 metros de comprimento.
É neles que a digestão se completa e os
nutrientes são absorvidos. O íleo é mais longo que o jejuno. A digestão no
intestino delgado ocorre pela ação conjunta do suco pancreático, o suco
intestinal e a bile.
Enzimas que atuam no intestino delgado
O suco
pancreático é produzido no pâncreas e contém várias enzimas digestórias.
Entre elas, destacam-se:
- amilase
pancreática ou amilopsina: digere o amido,
transformando-o em maltose;
- lipase
pancreática: age sobre os lipídios, transformando-os em ácidos graxos e
glicerol;
-
protease pancreática ou tripsina: digere proteínas;
- quimotripsina:
age também sobre as proteínas e peptonas, transformando-as em moléculas
menores, com poucos peptídios;
- ribonucleases
e desoxirribonucleases:
digerem, respectivamente, RNA e DNA.
A bile é um líquido amarelo-esverdeado produzido no fígado (em média cerca de 700 ml
por dia) e armazenado na vesícula biliar, que a libera no intestino delgado. A
bile não contém enzimas digestórias, mas possui os sais biliares, que
emulsionam (dividem) óleos e gorduras, transformando-os em gotículas. Isso
facilita a ação das lípases pancreáticas.
O suco
intestinal ou entérico contém
várias enzimas digestórias. entre elas:
- peptidases:
atuam sobre pedaços de proteínas, transformando-os em aminoácidos livres;
- sacarases:
agem sobre a sacarose, convertendo-a em glicose e frutose;
- lactase:
agem sobre a lactose, convertendo-a em glicose e galactose;
- maltases:
atuam sobre a maltose, convertendo-a em glicose.
Intestino Grosso
Depois de passar pelas transformações
catalisadas pelas enzimas do suco entérico e do suco pancreático, o quimo
transforma-se em um líquido esbranquiçado, passando a se chamar quilo.
Os restos não aproveitados de uma refeição
levam cerca de 9 horas para chegar ao intestino grosso, onde permanecem, em
média, por 1 a
3 dias. Nesse tempo há grande proliferação de bactérias na massa de resíduos e
parte da água e dos sais nela contidos é absorvida. Com isso na região do colo,
os resíduos solidificam-se transformando-se em fezes.
Cerca de 30% da parte sólida das fezes compõem-se de
bactérias vivas e mortas; os 70% restantes são constituídos por sais, muco,
fibras de celulose e outros componentes não digeridos. A cor escura das fezes é
devida a presença de pigmentos proveniente da bile.
No caso de infecção intestinal, o intestino
grosso aumenta seu peristaltismo. Consequentemente, as fezes não permanecem no
intestino suficiente para que a água seja absorvida; o resultado é a eliminação
de fezes líquidas ou semilíquidas, disfunção intestinal conhecida como diarreia.
No intestino grosso proliferam diversos
tipos de bactérias, essas, mantêm relações de troca de benefício com
seus hospedeiros humanos. Essas bactérias produzem substâncias úteis como as
vitaminas K, B12, tiamina e riboflavina, entre outras, e
nós, em retribuição fornecemos abrigo e alimento a elas. As bactérias úteis do
intestino constituem a flora intestinal; sua presença evita a proliferação de
bactérias patogênicas que poderiam causar doenças.
O pâncreas
de uma pessoa adulta tem cerca de 15
cm de comprimento, 4 cm de altura e 2 cm de espessura. Essa
glândula produz bicarbonato e várias enzimas digestivas que são liberadas no
duodeno. O bicarbonato liberado pelo pâncreas e pelo fígado torna o pH básico
nessa região do intestino, o que é importante para a atividade das enzimas
digestivas que atuam nessa região do tubo digestório.
O pâncreas também produz dois hormônios, a insulina e o glucagon, que participam do controle da glicose no sangue. A
insulina reduz e o glucagon aumenta o nível dessa substância no sangue.
Há dois tipos básicos de células secretoras
no pâncreas: exócrinas, que secretam
enzimas digestivas, e endócrinas,
que secretam os hormônios insulina e glucagon. As células pancreáticas
secretoras de enzimas formam pequenas bolsas denominadas ácinos pancreáticos,
dos quais partem ductos secretores que se fundem formando o ducto pancreático.
O fígado
é a maior glândula de nosso corpo. Pesa cerca de 1,5 Kg , tem cor
marrom-avermelhada e localiza-se no lada direito do abdome, na altura das
últimas costelas. Produz a bile.
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