segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Níveis de Organização dos Seres Vivos....

   Os seres vivos podem ser divididos em unidades estruturais e podem ser separados em níveis de organização.
    átomo  -  molécula  -  orgânulo  -  célula  -  tecido  -  órgão  -  sistema  -  organismo

          Átomos e moléculas                                                                         
  Toda matéria existente no universo, tanto viva como inanimada, é composta de átomos. Os átomos são as menores partes de um ele
mento químico. Geralmente se combinam formando moléculas. Exemplo: dois átomos de hidrogênio combinam-se com um átomo de oxigênio, originando uma molécula de água. Nos seres vivos há moléculas bem mais complexas, como o DNA e as proteínas.

          Orgânulos
   São pequenas estruturas celulares formadas pelas moléculas do organismo. Exemplo: ribossomos, mitocôndrias.

          Células
   É a menor unidade capaz de manifestar as propriedades de um ser vivo. Ela é capaz de sintetizar seus componentes, de crescer e de multiplicar-se.  
     
          Tecidos
   Quando as células se agrupam, formam os tecidos. O tecido pode ser definido como um conjunto de células semelhantes, adaptadas a uma determinada função. Há quatro tipos básicos de tecidos ani-
mais: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.       

          Órgãos
   Os tecidos, por sua vez, se reúnem para formar órgãos tais como estômago, coração, cérebro, pulmões e etc.
       
          Sistemas
   Os órgãos trabalhando em conjunto, formam os sistemas ou aparelhos do organismo. Exemplos: sistema digestório, circulatório, respiratório e nervoso.

          Organismo
   Um conjunto organizado de sistemas, como um todo, forma um organismo, um indivíduo.

1. A teoria celular
- Todos os organismos vivos são formados por células. (os vírus são os únicos organismos vivos que não apresentam estrutura celular, são seres acelulares)
- Todas as reações metabólicas de um organismo ocorrem em nível celular.
- As células se originam unicamente de células preexistentes. (não existe geração espontânea). Por meio de divisão ce-lular, as células-mães produzem células-filhas.
- As células são portadoras de material genético.

2. Unidades de medida
   A unidade utilizada para exprimir as dimensões celulares é o micrômetro (µm) que é a milésima parte do milímetro.
   Ao escrever as estruturas celulares usamos o nanômetro e o ângstrom.
   O nanômetro (nm) é a milésima parte do micrômetro. O ângstrom (Å) é a décima parte do nanômetro.
       1µm = 1/1.000mm                                                    1nm = 1/1.000.000mm
       1µm = 1/1.000.000m                                                 1Å = 1/10nm  
       1nm = 1/1.000µm 



Por Lídia Cecília Carone
Fontes: sobiologia.com; César e Sezar; sistema de ensino objetivo; Sônia Lopez e Sérgio Rosso. 
Imagens: infoescola.com; anatomiaradiologiafisioterapia.blogspot 


domingo, 18 de novembro de 2012

Decomposição do Corpo Humano...

   A decomposição depende do local de exposição do corpo. Já sabemos que os principais agentes decompositores são as bactérias e os fungos, considerados pela ciência, os recicladores da matéria orgânica morta.
   Portanto, a decomposição pode ser afetada por fatores como a temperatura, umidade, presença de animais, entre outros. O processo segue basicamente o mesmo curso. Primeiro ocorre a autólise, que é a morte da célula, pois ela para de se oxigenar, é invadida por dióxido de carbono, o ph diminui e seus dejetos acumulam envenenando-a. Após esse processo de autólise, enzimas quebram essas células, provocando necrose, fazendo com que o corpo apodreça de dentro para fora.
   Segue abaixo o tempo estimado de decomposição referente ao local de exposição.

1. Ao ar livre

   Tempo estimado de duas a seis semanas. Exposto em ambiente úmido e quente (a partir de 20ºC) com livre acesso de insetos, animais carnívoros e seres decompositores é o melhor processo de aceleração de decomposição, mas os ossos só desaparecem completamente após dois anos.

2. Sob a Terra

  Quanto mais fundo for enterrado o cadáver mais lenta será a sua deterioração. Sob a Terra o tempo é de nove meses a cinco anos. Entre 60 cm e 1 metro  de profundidade, leva entre nove e 12 meses. Os ossos depois de cerca de uns quatro anos. Com a proteção de um caixão ou qualquer outro invólucro, esse tempo pode multiplicar-se por seis.

3. Fundo do Mar

   Se o corpo não for devorado por tubarões e chegar ao solo rochoso em grandes profundidades, pode ser preservado por até uma década.

4. Pântano

   O tempo é indeterminado. A falta de oxigênio e a presença de minerais que inibem a proliferação de bactérias fazem do ambiente uma espécie de "formol" natural. O corpo cria uma substância orgânica que converte tecidos gordurosos em uma cera que protege os órgãos internos e retarda a decomposição.

5. Deserto

   Por causa do clima seco os cadáveres ficam como que mumificados por muito tempo. Pele e tendões se transformam em um tecido parecido com um pergaminho, protegendo os ossos, e somente os órgãos entram em putrefação. A baixíssima umidade diminui a ação das moscas e também baixa a velocidade do processo de decomposição, que pode levar milhares de anos.

Fonte: mundoestranho.com

   

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Criogenia Humana...

   Criogenia humana é uma técnica utilizada para manter cadáveres congelados por muitos anos para que um dia eles possam ser "ressuscitados". Atualmente essa técnica de congelamento já ocorre com embriões. Atualmente cerca de 100 pessoas já foram congeladas após a morte com a esperança de serem ressuscitadas um dia.
   O congelamento é efetuado por médicos, que colocam o corpo da pessoa num tangue de nitrogênio líquido à -196ºC. Essa é a temperatura necessária para que o cadáver não apodreça. O problema está em como será ressuscitado, pois primeiro, os cientistas terão que descobrir como combater a doença que matou aquele paciente, para aí então fazer o degelo e tentar ressuscitá-lo.
   O mais intrigante, é que, a própria técnica de congelamento já causa danos as células do corpo, e ainda nem se sabe como combater esses danos. Então, além de descobrir a cura da doença do paciente congelado, os cientistas precisam descobrir como reverter esses danos causados durante o processo de criogenia.
   Na verdade, o congelamento não funciona corretamente em pessoas mortas, pois, o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincar. Com os congelamentos em embriões não ocorre esse efeito porque os médicos aplicam uma substância química que impede a formação de cristais de gelo, impedindo que as células se danifiquem. Em seres humanos isso não é possível porque cada tipo celular exige um tipo específico de substância protetora e a maioria delas ainda não foi inventada.
   Resumindo, é possível congelar cadáveres, mais ainda não se sabe se será possível ressuscitá-los...  

Fonte: mundoestranho.abril.com.br