Desde Cabral, somos parte do global, não o global que participa, mas o que é repartido, extorquido e explorado. Aqueles que gritam Brasil! Brasil! alegres diante da pelota na baliza, do drible que hipnotiza, da incosciência que briza. Tudo isso é Brasil, é aquele que luta pelo pão, em busca do perdão, sem razão, sem emoção... não a emoção de chorar ou de sorrir, mas a de existir, de se se alegrar ao caminhar, ao trabalhar, na certeza de chegar a algum lugar, que não está dentro do lar ou do abrigo, destruído, inibido, sofrido sob o Sol ardido...esperando findar o dia , com o sorriso e a sensação do dever cumprido, aguardando outro dia....da rotina de quem calça a botina, esperando o amanhã.
Assim caminha a nação, em meio a corrupção, a paixão, a decepção e a ilusão de um dia ser dono de uma porção de terra, que em meio a guerra e a destruição, despertou o amor e o sentimento no coração.
Antônio Augusto
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