domingo, 28 de agosto de 2011

Drogas..... Parte 1..... Definições

          Conceito
   Para, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a palavra droga, define como sendo “qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças de comportamento ou fisiológicas.
   Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco) o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da canabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. 
   Mundialmente, as drogas são classificadas em dois grupos: lícitas (legais) e ilícitas (ilegais).


   - Lícitas: podem ser produzidas e comercializadas. Apesar de trazerem prejuízos aos órgãos do corpo são liberadas por lei e aceitas pela sociedade. São consideradas drogas lícitas: álcool, medicamentos, tabaco, inalantes, solvente e outros. 


   - Ilícitas: substâncias cuja comercialização é proibida porque podem provocar altíssimo risco
de dependência física e/ou psíquica (cocaína, maconha, crack etc.). 
          Quanto a classificação
   Usa-se o termo, drogas psicotrópicas, pois, psico vem do grego e significa “mente”, “psiquismo”. Trópica, por sua vez, deriva do grego trópos e quer dizer “atração”. Então, drogas psicotrópicas são aquelas substâncias que têm atração em atuar no cérebro, modificando nossa maneira de sentir, pensar e, muitas vezes, de agir. 
   Em relação ao que pode ocorrer no sistema nervoso central (SNC), as drogas são classificadas em três grupos: depressoras, estimulantes e pertubadoras.
   - Depressoras: diminuem a atividade cerebral, deprimindo seu funcionamento, sendo chamadas de depressoras da atividade do sistema nervoso central (SNC). Essas drogas, quando utilizadas, reduzem a insônia, a ansiedade e a depressão. Com o uso crônico prolongado, causam efeitos físicos e/ou psíquicos: fala arrastada, pensamento e memória prejudicados podendo ocorrer irritabilidade e alterações rápidas de humor.  Com doses altas levam a convulsões, depressão respiratória e do cérebro, podendo até, causar a morte. Exemplos: álcool, soníferos ou hipnóticos (drogas que causam sono), barbitúricos, alguns benzodiazepínicos, ansiolíticos (acalmam, inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a essa classificação são os benzodiazepínicos: diazepam, lorazepam etc. Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência): morfina, heroína, codeína, meperidina etc. Inalantes ou solventes: colas, tintas, removedores, tíner, benzina, éter, esmalte, lança-perfume.
    - Estimulantes: aumentam a atividade do cérebro, são estimulantes da atividade do SNC. Causam alterações no funcionamento do organismo, tais como: aumento dos batimentos cardíacos, respiração, pressão sanguínea, temperatura corporal, perda do apetite e do sono. Exemplos: cocaína, crack, nicotina e anfetaminas.
   - Perturbadoras: são chamadas de pertubadoras por provocar anomalias, desvios ou distúrbios no funcionamento do corpo. Com elas o cérebro funciona desordenadamente, "pertubando a transmissão de mesagens nervosas até a consciência. A pessoa fica com a mente perturbada. A distorção de formas e cores proporcionada pelos alucinantes é tida em certas épocas ou populações, como o meio de entrar em contato com o sobrenatural, permitindo a compreensão dos mistérios da vida e do universo. Sabe-se, porém, que as alucinações correspondem a sintomas semelhantes a de distúrbios mentais graves. Não se trata pois de visões inocentes. Podem ser de origem vegetal ou sintética. Origem vegetal, mescalina (do cacto mexicano), THC (da maconha), psilocibina (de certos cogumelos), lírio e outros. Origem sintética: LSD-25, êxtase (ecstasy) e anticolinérgicos.


          Dependência
   Considera-se dependência à necessidade física e/ou psíquica de uma ou mais drogas, resultante
de uso contínuo ou periódico. A dependência pode ser:
   - Psíquica: estado psicológico de vontade incontrolável de ingerir drogas continuamente. A ausência da droga pode levar o usuário à frustração e insatisfação.
   - Física: com o uso repetido da droga, o organismo não consegue funcionar sem o seu uso (heroína, morfina etc.).
 - Tolerânciaadaptação do organismo ao consumo da droga, obrigando o usuário a aumentar a dosagem para obter os mesmos resultados, até que uma dose mais alta termine por provocar intoxicação e morte.
   - Síndrome de Abstinênciaconjunto de sintomas que se apresenta quando o indivíduo interrompe o uso de drogas, ocorrendo um estado de desconforto ou até perturbação. Pode ocasionar vômitos, calafrios, sudorese, tremores, náuseas, confusão mental, diarreia, delírio, dores generalizadas etc.


Fontes: http://www.btu.unesp.br/; http://www.brasilescola.com/; http://www.antidrogas.com.br/.

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