quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Extinção...


  A extinção por um processo natural, sempre fez parte do processo de vida no planeta, mas, a extinção causada por conseqüências das atitudes humanas, essa sim, é perigosa.
   A história de vida na Terra é uma história de extinções, sendo que os paleontólogos já identificaram 5 períodos de extinção em massa. O de maior impacto ocorreu no final do Pérmico, com extinção de 77 a 96% das espécies existentes na época extintas. No entanto, mesmo fora destes 5 períodos “catastróficos” a taxa de extinção nunca é nula. Só que, as extinções naturais ocorrem ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas, mais adaptadas. Não é isso o que está acontecendo atualmente em conseqüências das atitudes humanas.
   Tente imaginar que só exista além de você, outras 200 pessoas, e que a responsabilidade pela perpetuação da espécie humana dependessem de vocês. Pois é, essa é a situação de muitas espécies de vegetais e animais em nosso planeta. A grande diferença entre os humanos e as outras espécies, é que possuímos técnicas para reprodução, e as outras espécies do planeta, somente sofrem com a destruição.
   Estima-se que atualmente na Terra a taxa de extinção é de 50 a 100 vezes superior à que existiria em condições naturais, em números, isso quer dizer que, entre 100 e até 1000 espécies extinguem-se por ano. Esse problema ameaça a biodiversidade do planeta.
   Fala-se normalmente de extinção entre animais, mas também, plantas estão em situação difícil, com mais de 5.000 espécies em perigo. Acredita-se que mais de 70% das florestas do mundo já desapareceram e os restantes 30% estão em grande risco.
   A WWF (World Wildlife Fund), uma das maiores organizações ambientalistas do mundo, criou a “Lista Vermelha”, um relatório onde consta, as espécies mais ameaçadas pelo mundo, e qual é o risco que elas correm.

   Existe quatro categorias ao qual pode-se classificar as espécies em processo de extinção, que são: vulneráveis, em perigo, em perigo crítico e extintos.

- Vulneráveis: são as espécies que estão prestes a ser consideradas em perigo se a situação atual não se alterar. Entram nessa classificação espécies com menos de 10 mil adultos.

- Em Perigo: qualquer grupo de animal ou vegetal que provavelmente estará extinto em poucos anos se sua situação presente não for mudada rapidamente. Em números, a chance da espécie desaparecer é de 20% em aproximadamente 10 anos. Nessa categoria estão as espécies que possuem até 2.500 adultos.

- Em perigo crítico: quando a espécie corre risco muito alto de extinção num futuro imediato. A chance de desaparecer num prazo de cerca de dez anos é de no mínimo 50%. Significa que restam pouco mais de 50 adultos dessa espécie, ou menos. 

- Extintos: uma espécie animal ou vegetal está extinta, quando nenhum ser pertencente a ela tiver sido observado nos últimos 50 anos.

          Problema Mundial
   O problema da extinção é de todo o planeta, de espécies espalhadas por todos os ecossistemas. Grupos ambientalistas por todo o globo terrestre seguem lutando para garantir o direito à vida de diversos animais, que correm risco de extinção pelos mais variados motivos.
   A quantidade exata de animais e vegetais que correm risco de extinção, é impossível de se afirmar. Até 2008 cientistas identificaram cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas em processo de extinção. No Brasil, são mais de 300 espécies, um absurdo para um país com tanta variedade biológica, onde deveria ocorrer naturalmente o equilíbrio ecológico.
   Equilíbrio ecológico é quando a natureza oferece moradia e alimento suficientes para todos os seres vivos. É quando todas as espécies conseguem sobreviver harmoniosamente, sem interferência negativa. Mas, algumas ações do homem interferem nesse equilíbrio.
   Não há dúvida que a influência humana nos ecossistemas tem sido historicamente significativa para o declínio da biodiversidade, através de várias atitudes, como, desmatamento, queimadas, implantação de espécies, poluição, aquecimento global, entre outros. Um grande fator que contribui também para a extinção é o tráfico de animais. Essa prática causa um enorme desequilíbrio ecológico e impõe também um sofrimento cruel aos animais.

   Todo esse problema relacionado à extinção é um fato real e que precisa ser resolvido. Somente o ser humano pode impedir que essa situação prossiga, evitando que a natureza continue sendo tratada como uma simples mercadoria.

   Alguns animais em extinção no Brasil: Chimpanzé, Leopardo, Morcego-cinza, Peixe-boi, Onça-pintada, Veado, Arara-azul, Araracanga, Arara-de-barriga-amarela, Arara-vermelha, Bacurau-de-rabo-branco, Bicudo-veradadeiro, Cardeal-da-Amazônia, Papagaio, Rolinha, Tucano-de-bico-preto, Tartaruga-marinha, Tartaruga-de-couro, entre outros.

Fontes: coleção recreio – animais em extinção; www.simbiotica.org.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário