sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lixo Espacial...

                       
  
   O termo lixo espacial é usado para todos os objetos que foram criados pelo homem e posteriormente lançados à órbita, que depois de utilizados para uma função específica, permanecem na órbita do planeta sem mais nenhuma utilidade. Há uma diversidade de materiais largados no espaço, como pedaços de satélites, foguetes, ferramentas e outros.
   Todos esses objetos não utilizados que permanecem em órbita são perigosos tanto para o local onde estão, colocando a vida de astronautas em risco e comprometendo o desempenho de satélites que estão em utilização para diversas necessidades do planeta, como também, podem a qualquer momento entrar na atmosfera causando grandes danos para o planeta ou para a própria vida.
   Mesmo sendo um problema de extrema urgência, não se tem soluções imediatas e eficientes já estabelecidas.
   A NASA (agência espacial norte-americana) precisa urgentemente de um plano estratégico para diminuir os riscos impostos por todo esse lixo espacial ao redor da Terra. Esses objetos estão a uma velocidade aproximademente de 28.164 quilômetros por hora, afirma o Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA – uma organização privada e sem fins lucrativos que fornece consultoria científica.
   O primeiro choque espacial ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicação da Iridium e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhões de novos detritos em órbita.
   O volume de detritos monitorados pela Rede de Vigilância Espacial saltou de 9.949 objetos catalogados em dezembro de 2006 para 16.094 em julho de 2011.
   A quantidade de lixo em órbita chegou a um nível extremo, com detritos suficientes para causar colisões contínuas e criar ainda mais destroços, pois cada colisão gera outros diversos novos fragmentos.
   O engraçado, é que a única regra estabelecida sobre esse assunto (lixo espacial), é que um país não pode recolher o lixo de outro país.
   Se esses problemas não começarem a serem resolvidos, viagens espaciais, colocação de novos satélites, e mesmo a vida das pessoas no planeta, estão seriamente comprometidas.


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