quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Independência ou Morte?

   Sete de Setembro, Rio Ipiranga, Independência, D. Pedro, liberdade... Cadê o sol da liberdade e dos raios fúlgidos? Será que estão escondidos nos barracos das favelas ou atrás de algum balcão de atendimento hospitalar? Será que não está sob a sombra das bandeiras e brasões nas arquibancadas do país? Sinceramente, a felicidade de um feriado no meio da semana é inegável, já que as horas de trabalho, o esforço e a luta de quem luta para sobreviver nesse imenso Feudo Latino-Americano são estafantes e exigem fortes doses de “Fé”, coragem, demagogia patriótica, e boas fotos de paisagens que provavelmente nunca serão pisadas por quem sua no sol escaldante dessa Pátria Amada.
 Acredito que esse “gigante pela própria natureza” ainda permanece “deitado em berço esplendido”, carregado por ventos que vêem do Norte, rumo a “Terra do Nunca”, dirigido por Deus -apenas por Deus- criados pelas belas e longas correntes de água, às orlas do Atlântico, servos pagando suas “corvéias”, buscando “um sonho intenso, um raio vívido” que ainda não brilhou, não iluminou “à luz do
 Novo Mundo” as ruas escuras das favelas, os vagões lotados do metrô, noites longas de enchentes e muito menos embaixo dos escombros que rolaram dos morros.
  Viva a Independência, viva o feriado, viva os grandes shows, vivam os fogos queimados nesse dia, vamos descansar bastante que amanhã às 5:30 toca o despertador....
                                                                                          
                                          Antonio Augusto

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